Me before You

Cuidado: SPOILER!!!

Oiii Gentee!!!

O livro “Como eu era antes de você” da autora Jojo Moyes, enfim, chegou às telonas. Demorou mas chegou!!! Essa versão cinematográfica atropelou o meu coração de um jeito único. Eu sei, você está pensando “mais um filme clichê”. E daí, o que há de errado com os filmes clichés? Hoje em dia todos são mesmo.

De fato, ele realmente é um conto de fadas, inclusive, com direito a princesa. (Também chamada Daenerys, nascida da Tormenta, mãe dos dragões). Hahaha desculpem, eu não podia perder essa piada! Mas tudo bem, se o telespectador não tiver olhos muito atentos (os meus são) jamais perceberá que a Lou é a “Khaleesi”.

Nesse filme a Emilia Clarke está totalmente diferente. Ela espelha a personagem doce, inocente, brega e bastante entusiasmada, Louisa Clark. Lou é humilde; precisa de um emprego para ajudar a família e acaba conseguindo uma vaga para cuidar de um tetraplégico. A princípio, a personagem principal só tem a seu favor um coração enorme (só isso, tudo isso).

Em seu novo emprego ela conhece o “príncipe”, Will. Ele tem sua vida transformada após ter sido atropelado por uma moto em uma noite chuvosa. Antes desse fatídico acontecimento ele era, literalmente, apaixonado pela vida. Bonito, inteligente, rico e bem sucedido. Will adorava praticar esportes radicais, curtir com seus amigos e com sua namorada. Namorada essa que o abandonou e casou-se com seu melhor amigo. (Graande namorada e Amigãoo)

Diante de um relacionamento nada convencional, Lou se apaixona por Will.  (Ai, ai… casal, vocês me fizeram chorar 5mil rios Mississippis). Mas aqui entre nós, só vou contar pra você… eu também me apaixonaria 55mil vezes por ele, fato!

Mesmo em uma cadeira de rodas, Will ganha de Patrick (namorado de Lou), em todos os quesitos. Patrick é fútil, mesquinho, só pensa em si. Egocêntrico, só conseguiu reparar toda a delicadeza da Lou depois de te-la perdido. Vale ressaltar que os dois são bem sucedidos. Mas o que conquista no Will é a atenção, o cuidado, o toque e os olhares apaixonados em direção a Lou. Will é homem e Pat é só um moleque. Escolheria mil vezes o Will na cadeira de rodas ao Pat correndo todas aquelas maratonas.

“A escolha do Will é imperdoável, ele se mostrou tão egoísta”. Foi a primeira frase que veio a minha mente ao ver suas mãos uma em cima da outra descansando em seu peito.

Depois de alguns minutos refletindo tentei me colocar no lugar daquele homem. Realmente sua vida não estava plena e ele tinha, sim, o direito de fazer o que fez. Nem há o que discutir. Ele amava tanto a vida que não quis permanecer nela pela metade. Escolhas.

A primeira reflexão que levo desse filme é a importância de viver um dia por vez. Então, pense o quanto você é feliz e o quanto é abençoado apenas por poder respirar.

A segunda reflexão que eu levo é que nem sempre o amor é capaz de salvar, nem sempre é capaz de vencer. Às vezes ele perde! Às vezes ele te obriga a entender, a aceitar, se conformar e então seguir. Afinal, não se pode amar sozinho.

U-nique